Dez coisas que você precisa saber sobre o Mundial Indoor de atletismo

A pista do Centro de Treinamento Esportivo de Nanijng já está prota para receber o 20º Mundial indoor de atletismo (Divulgação/World Athletics)

A temporada 2025 do atletismo terá sua primeira grande competição acontecendo a partir desta sexta-feira (21). Mas será um evento que chega com cinco anos de atraso. O Campeonato Mundial indoor (pista coberta), marcado para a cidade de Nanjing (China), deveria ter acontecido originalmente em 2020. A pandemia de coronavírus parou o esporte mundial naquele ano. O evento foi adiado, e outras duas datas reservadas para a China também foram postergadas. A primeira em 2021 e depois em 2023, sempre por causa da pandemia. Em setembro de 2022, a World Athletics definiu que a 21ª edição do Mundial indoor seria realizada em 2025.

O Mundial vai acontecer nas dependências do Cubo de Nanjing. Este local integra as dependências do Centro de Treinamento Esportivo de Nanjing. O centro tem capacidade para 13 mil espectadores. A primeira edição da competição que tem a China como sede reunirá 576 atletas, representando 127 países. O Brasil estará presente em Nanjing com uma delegação composta por 17 atletas (cinco mulheres e 12 homens).

Confira dez fatos que você precisa saber sobre o Mundial indoor:

Primeiro grande evento do ano

A última vez que as estrelas do atletismo estiveram juntas foi nos Jogos Olímpicos Paris-2024. Em Nanjing, será a oportunidade para vermos um tira-teima entre vários deles, além do surgimento de novos astros surgindo. Pode-se considerar um aquecimento para o Mundial ao ar livre de Tóquio, no segundo semestre.

Estrelas das alturas

Dois atletas que costumam brilhar bem alto em suas provas estarão presentes no Mundial de Nanjing. O sueco Armand Duplantis, recordista mundial e multicampeão do salto com vara, e a ucraniana Yaroslava Mahuchikh, campeã olímpica e mundial (indoor e ar livre) do salto em altura.

Quantas provas serão disputadas?

São 26 disciplinas programadas para o Mundial de Nanjing, igualmente divididas por gênero (13 provas femininas e 13 masculinas). Serão distribuídas um total de 78 medalhas em todo o evento.

Programa de provas

60 metros – homens e mulheres
400 metros – homens e mulheres
800 metros – homens e mulheres
1.500 metros – homens e mulheres
3.000 metros – homens e mulheres
60 metros com barreira – homens e mulheres
Pentatlo – mulheres
Heptatlo – homens
Salto em altura – homens e mulheres
Salto com vara – homens e mulheres
Salto em distância – homens e mulheres
Salto triplo – homens e mulheres
Arremesso do peso – homens e mulheres
Revezamento 4 x 400 metros – homens e mulheres

Torneio de tiro curto

Ao contrário da competição ao ar livre, que pode chegar a ter uma semana de disputa, o Mundial indoor é diferente. A disputa dura apenas três dias. Intensidade lá em cima.

Calendário desajustado

A 21ª edição do Mundial indoor servirá para finalmente ajustar o calendário do evento. Até a pandemia, ele era realizado em anos pares, no formato bianual. Por causa dos problemas da Covid-19, serão três edições consecutivas: Glasgow-2024, Nanjing-2025 e Torun-2026. A partir daí, sempre a cada dois anos.

Premiação em dinheiro

Serão distribuídos US$ 88 mil dólares em premiação aos seis primeiros colocados em cada prova, em provas individuais e por equipe. A distribuição será a seguinte: 1º lugar US$ 40 mil; 2º US$ 20 mil; 3º US$ 10 mil; 4º US$ 8 mil; 5º US$ 6 mil; 6º US$ 4 mil.

Revanche no revezamento

Uma das provas que promete maior grau de emoção em Nanjing será o revezamento 4 x 400 m feminino. Ela marcará o encontro entre o quarteto da Holanda, atual campeão mundial indoor e a equipe dos Estados Unidos, ouro olímpico em Paris-2024.

Medalhas brasileiras

Ao longo da história, o atletismo brasileiro já conquistou 17 medalhas em Mundiais indoor. Destas, cinco são de ouro, seis de prata e seis de bronze. O último brasileiro campeão mundial foi Darlan Romani, no arremesso de peso, no Mundial de Belgrado (Sérvia), em 2022.

Maior medalhista

Ninguém tem mais medalhas na história dos Mundiais indoor de atletismo do que Maria Mutola, de Moçambique. A corredora meio-fundista (800 metros) ganhou nove medalhas entre 1993 e 2008. Foram sete de ouro, uma de prata e uma de bronze.

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